sábado, 19 de junho de 2010

Carta aberta para alguém que já não é

De repente comecei a não reconhecer aquela pessoa que se deita comigo na cama, aquela pessoa que se senta ao meu lado na mesa. Faz lembrar, em alguns momentos, alguém que eu conheci e amei, mas olhando bem, nota-se que não é a mesma pessoa, é só alguém muito parecido.
Aquele que eu amei era o máximo. Era feliz, carinhoso, cheio de bom humor, muito presente e com muito amor para dar. Este finge ser feliz, é um ser carinhoso versão extra light, e full fat quanto ao mau humor e agressividade, até o consigo ouvir a rosnar em silêncio. Este tem momentos em que é tão brusco, tão bruto que me apetece fugir e desistir de procurar aquele que eu amei.
Ele está infeliz e eu também...

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