quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Animal Instinct
Suddenly something has happened to me
As I was having my cup of tea
Suddenly I was feeling depressed
I was utterly and totally stressed
Do you know you made me cry
Do you know you made me die
And the thing that gets to me
Is you'll never really see
And the thing that freaks me out
Is I'll always be in doubt
It is a lovely thing that we have
It is a lovely thing that we
It is a lovely thing, the animal
The animal instinct
So take my hands and come with me
We will change reality
So take my hands and we will pray
They won't take you away
They will never make me cry, no
They will never make me die
And the thing that gets to me
Is you'll never really see
And the thing that freaks me out
Is I'll always be in doubt
The animal, the animal, the animal instinct in me
It's the animal, the animal, the animal instinct in me
It's the animal, it's the animal, it's the animal instinct in me
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Publicada
Ou melhor CD-ROMADA.
Esta foto saíu no CD-ROM da edição deste mês, Novembro portanto, da revista "O Mundo da Fotografia Digital", não estava nada à espera de ver uma obra minha lá, quando a enviei foi sem nenhuma esperança 'what so ever'.
Mas lá está ela, com o meu nome bem escarrapachado por baixo. Sim senhora, fiquei feliz :D
domingo, 5 de outubro de 2008
drão
Drão o amor da gente é como um grão
Uma semente de ilusão
Tem que morrer pra germinar plantar nalgum lugar
Ressuscitar no chão nossa semeadura
Quem poderá fazer aquele amor morrer!
Nossa caminhadura
Dura caminhada pela estrada escura
Drão não pense na separação
Não despedace o coração
O verdadeiro amor é vão, estende-se, infinito
Imenso monolito, nossa arquitetura
Quem poderá fazer aquele amor morrer!
Nossa caminha dura
Cama de tatame pela vida afora
Drão os meninos são todos sãos
Os pecados são todos meus
Deus sabe a minha confissão, não há o que perdoar
Por isso mesmo é que há de haver mais compaixão
Quem poderá fazer aquele amor morrer
Se o amor é como um grão!
Morre nasce, trigo, vive morre, pão
Drão
By: Gilberto Gil
Ando
Paciência! Que hei-de eu fazer?!
Neste momento a minha vida anda muda, os únicos relatos são feitos no blog que criei para o meu filho. Aqui vou colocando algumas das minhas fotografias, poemas e músicas que me tocam. Qualquer dia volto a colocar palavras minhas. Doces ou amargas, conforme o vento soprar nesse dia.
Palavras ao Deus dará.
Basicamente como estas, para dizer simplesmente que não tenho nada a dizer.
Podia falar de futebol, e dizer que o meu Porto está a jogar, e a ganhar - acho eu - mas nem sobre isso me apetece falar.
Vou ali a cima colocar um poema do Gilberto Gil de que eu gosto muito. Espero que gostem também.
sábado, 4 de outubro de 2008
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
OST da minha vida
O Amor está mesmo no ar... (ou então noutro sítio qualquer, who knows!)
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Festa à porta
Este ano a festa foi mais fraca do que o costume, menos carrosséis, menos gente, menos concertos de bandas de baile que cantam todas as mesmas canções. No entanto, e por causa de um incêndio na caixa da EDP que deixou o nosso prédio sem luz, arranjei tempo para tirar algumas fotos do espectáculo luminoso.
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
sábado, 13 de setembro de 2008
A nossa história ou The story :)
All of these lines across my face
Tell you the story of who I am
So many stories of where I've been
And how I got to where I am
But these stories don't mean anything
When you've got no one to tell them to
It's true...I was made for you
I climbed across the mountain tops
Swam all across the ocean blue
I crossed all the lines and I broke all the rules
But baby I broke them all for you
Because even when I was flat broke
You made me feel like a million bucks
Yeah you do and I was made for you
You see the smile that's on my mouth
Is hiding the words that don't come out
And all of my friends who think that I'm blessed
They don't know my head is a mess
No, they don't know who I really am
And they don't know what I've been through like you do
And I was made for you...
All of these lines across my face
Tell you the story of who I am
So many stories of where I've been
And how I got to where I am
But these stories don't mean anything
When you've got no one to tell them to
It's true...I WAS MADE FOR YOU
by: brandi carlile
http://www.youtube.com/watch?v=Y72jRaoRvHs
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Em dias como o de hoje
apetece-me descalçar os sapatos e correr descalça pela relva molhada. Provavelmente não ficaria satisfeita com o resultado, mas que era bom, de certeza que era.
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Namoro
Mandei-lhe uma carta
em papel perfumado
e com letra bonita
dizia ela tinha
um sorriso luminoso
tão triste e gaiato
como o sol de Novembro
brincando de artista
nas acácias floridas
na fímbria do mar
Sua pele macia
era suma-uma
sua pele macias
cheirando a rosas
seus seios laranja
laranja do Loge
eu mandei-lhe essa carta
e ela disse que não
Mandei-lhe um cartão
que o amigo maninho tipografou
'por ti sofre o meu coração'
num canto 'sim'
noutro canto 'não'
e ela o canto do 'não'
dobrou
Mandei-lhe um recado
pela Zefa do sete
pedindo e rogando
de joelhos no chão
pela Sra do Cabo,
pela Sta Efigénia
me desse a ventura
do seu namoro
e ela disse que não
Mandei à Vó Xica,
quimbanda de fama
a areia da marca
que o seu pé deixou
para que fizesse um feitiço
bem forte e seguro
e dele nascesse
um amor como o meu
e o feitiço falhou
Andei barbado,
sujo e descalço
como um monangamba
procuraram por mim
não viu ai não viu ai
não viu Benjamim
e perdido me deram
no morro da Samba
Para me distrair
levaram-me ao baile
do Sr. Januário,
mas ela lá estava
num canto a rir,
contando o meu caso
às moças mais lindas
do bairro operário
Tocaram a rumba
e dancei com ela
e num passo maluco
voamos na sala
qual uma estrela
riscando o céu
e a malta gritou
'Aí Benjamim'
Olhei-a nos olhos
sorriu para mim
pedi-lhe um beijo
lá lá lá lá lá
lá lá lá lá lá
E ela disse que sim
INTERPRETE: SÉRGIO GODINHO
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Há dias
em que literalmente me tenho que arrastar da cama. Empurrar o corpo pesado que teima em ficar quieto e inerte. O mero som do despertador irrita-me, deixa-me num estado em que eu era bem capaz de o esborrachar contra a parede sem arrependimentos.
Depois, ouço-te a ti. A tua voz de criança, as tuas palavras sem sentido, mas que para mim significam tudo.
Pego-te ao colo.
Instintivamente pousas a tua cabeça no meu ombro, e ficas quieto. Paramos um bocadinho no tempo os dois. Aí, nesse momento a neura passa. E eu volto a sorrir e a agradecer mais uma manhã!
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Thumbing my way back to heaven
Im thumbing my way back to heaven
Counting steps, walking backwards on the road
Im counting my way back to heaven
I can't be free with whats locked inside of me
If there was a key, you took it in your hand
Theres no wrong or right, but Im sure theres good and bad
The questions linger overhead
No matter how cold the winter, theres a springtime ahead
Im thumbing my way back to heaven
I wish that I could hold you
I wish that I had
Thinking bout heaven
I let go of a rope, thinking thats what held me back
And in time Ive realized, its now wrapped around my neck
I cant see whats next, from this lonely overpass
Hang my head and count my steps, as another car goes past
All the rusted signs we ignore throughout our lives
Choosing the shiny ones instead
I turned my back, now theres no turning back
No matter how cold the winter, theres a springtime ahead
I smile, but who am I kidding?
Im just walking the miles, every once in a while Ill get a ride
Im thumbing my way back to heaven
Thumbing my way back to heaven
Im thumbing my way back to heaven...
by: Pearl Jam
terça-feira, 5 de agosto de 2008
segunda-feira, 7 de julho de 2008
A música que me deixa sempre bem disposta
Laid
Parece que resultou ;)
domingo, 6 de julho de 2008
Memórias duras e desabafos
Hoje voltei a questionar o porquê, porquê a ti meu pequenino herói. Sempre que volto atrás no tempo choro, lágrimas de desespero, de raiva e ao mesmo tempo de alívio, porque apesar de muito difícil, tudo passou e tu venceste.
No entanto, eu continuo a visitar aqueles dias, como se não me conseguisse libertar deles. Vezes e vezes sem fim.
Para mim, a única razão que eu vejo para repetidamente ser invadida pelo amargo daqueles dias é, por me sentir furtada de uma gravidez e uns primeiros dias pós parto plenos, de sentir o teu nascimento com alegria sem estar de pé atrás. Acho que nunca tive tanto medo na minha vida. E esse medo grudou-se em mim. Se tudo acontece por um motivo, tenho ainda que descobrir o porquê que isto te aconteceu, nos aconteceu.
Sei que não tenho motivos para continuar a pensar assim, não se enganem, eu dou Vivas pela saúde do meu rebento, sou feliz por sabê-lo feliz, mas há algo que não me deixa esquecer. Provavelmente vou fazer estas viagens no tempo para sempre, vou chorar sempre o desespero que eu, e não só eu, senti e sentimos. Mas o lado bom destas viagens é regressar com o som dos teus risos contagiantes, e o brilho dos teus olhos magníficos.
terça-feira, 1 de julho de 2008
quinta-feira, 12 de junho de 2008
sexta-feira, 6 de junho de 2008
Perfect
Sometimes is never quite enough
If you're flawless, then you'll win my love
Don't forget to win first place
Don't forget to keep that smile on your face
Be a good boy
Try a little harder
You've got to measure up
And make me prouder
How long before you screw it up
How many times do I have to tell you to hurry up
With everything I do for you
The least you can do is keep quiet
Be a good girl
You've gotta try a little harder
That simply wasn't good enough
To make us proud
I'll live through you
I'll make you what I never was
If you're the best, then maybe so am I
Compared to him compared to her
I'm doing this for your own damn good
You'll make up for what I blew
What's the problem... why are you crying
Be a good boy
Push a little farther now
That wasn't fast enough
To make us happy
We'll love you just the way you are if you're perfect...
By: Alanis Morissette
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Desalento
Não tenho controlo na minha vida. Trabalho no que gosto mas não me pagam. Os senhores do banco é que não se esquecem de todos os meses levantar as prestações, nem de aumentar taxas de juro. Os preços cada vez são maiores e os rendimentos diminuem. O meu filho lindo é que pode vir a sofrer com tudo isto, e pensar nessa possibilidade dói muito, aliás demais mesmo.
Temo o pior, vejo tudo à minha volta seguro pelas pontas, e umas pontas muito finas. Quero pensar que será tudo passageiro, mas não consigo.
Apenas as habilidades engraçadas do meu filho me dão alento e alegria, e agradeço todos os dias o marido que tenho, que se esforça por não me deixar desanimar. Mas não é tarefa fácil, antes fosse!
sábado, 31 de maio de 2008
Oh dear Amy...
Ontem à noite confesso que estava à espera de ver uma grande performance vocal, mas a montanha Amy pariu um rato. Ela mal se segurava de pé - tamanha era a broa, juro que nos primeiros minutos do concerto pensei que a senhora estava aflita para ir ao wc e que se ia aliviar mesmo em palco. E a voz dela estava muito longe daquilo a que me habituei a ouvir na rádio.
É pena vê-la desperdiçar um dom magnífico com que nasceu. Mas enfim, dá Deus nozes...
No entanto, deixo aqui uma das suas canções, talvez uma das minhas favoritas.
quarta-feira, 21 de maio de 2008
terça-feira, 13 de maio de 2008
Porto
Nem acredito que fui eu que disparei esta foto! Gosto muito dela :)
A minha cidade berço, a que de todas as que conheço se destaca sempre!
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Da minha janela
Com a minha nova máquina fotográfica consigo tirar fotos deste calibre :)
Adoro o modo como os raios de sol se espandem pelo céu em ângulos perfeitos de 45º.
domingo, 11 de maio de 2008
sábado, 10 de maio de 2008
quinta-feira, 8 de maio de 2008
quarta-feira, 7 de maio de 2008
Pertencer
É aqui, com a tua mão na minha,
Sem falsas pretensões,
Sem futilidades nem inseguranças.
Apenas quando encosto a cabeça no teu peito
E ouço o teu coração
Posso dizer que sou feliz,
Sem restrições,
Sem hesitações nem medos
É quando me agarras nos teus braços
Que me sinto firme
Amada
Como nunca imaginei ser
Sem ilusões
Sem mentiras nem hipocrisias.
08/02/07
Recuso um dia cinzento
É inacreditável que depois de um dia solarengo e quente como o de ontem, hoje esteja um dia com uma careta enorme.
segunda-feira, 5 de maio de 2008
Sou Mãe!
E sou uma mãe super hiper mega babada e muito, mas muito feliz neste novo papel que desempenho!
Ouço algumas mães dizerem com amargura que enquanto se lembrarem do parto do filho(a) que não pensam noutro. Quem me conhece sabe que tive uma gravidez de pesadelo, mas que graças a Deus e a uma boa equipa médica tudo foi ultrapassado. Por isso digo, "keep 'em coming"!!!
sexta-feira, 2 de maio de 2008
The chosen ones
The slippers were old and a bit torn in several places, and new ones stood quietly waiting in the shelves of the shoe cabinet for her to pick them up. But those old ones are just too damn comfortable! The new ones will never stand a chance!
sexta-feira, 25 de abril de 2008
segunda-feira, 21 de abril de 2008
sábado, 19 de abril de 2008
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Jigo
Ao tirar esta foto viajei à minha infância. À quinta dos meus avós, às vindimas, ao cheiro do campo, aos cantaréus que ecoavam no meio do cultivo.
Fez-me sentir bem relembrar, mas ao mesmo tempo triste pelo abandono deste cesto!
sexta-feira, 11 de abril de 2008
Pôr do sol
Quando era apenas uma menina pensava que os raios de sol que se esticavam por entre as nuvens eram as mãos de Deus que afagavam os corações de quem chorava. Hoje não sei se penso de maneira diferente!
quinta-feira, 10 de abril de 2008
terça-feira, 8 de abril de 2008
Perdido
Há coisas que se perdem mesmo quando ainda sobram vestígios no presente!
Perde-se o som do choro, do riso.
Ficamos só no meio dos nossos fantasmas e de pedras sujas, velhas e gastas, que deixam passar as correntes frias que nos atormentam e adoecem
sábado, 5 de abril de 2008
quinta-feira, 3 de abril de 2008
sábado, 29 de março de 2008
O meu guri - Chico Buarque 1981
Quando, seu moço, nasceu meu rebento
Não era o momento dele rebentar
Já foi nascendo com cara de fome
E eu não tinha nem nome pra lhe dar
Como fui levando, não sei explicar
Fui assim levando ele a me levar
E na sua meninice ele um dia me disse
Que chegava lá
Olha aí
Olha aí
Olha aí, ai o meu guri, olha aí
Olha aí, é o meu guri
E ele chega
Chega suado e veloz do batente
E traz sempre um presente pra me encabular
Tanta corrente de ouro, seu moço
Que haja pescoço pra enfiar
Me trouxe uma bolsa já com tudo dentro
Chave, caderneta, terço e patuá
Um lenço e uma penca de documentos
Pra finalmente eu me identificar,
olha aí
Olha aí, ai o meu guri, olha aí
Olha aí, é o meu guri
E ele chega
Chega no morro com o carregamento
Pulseira, cimento, relógio, pneu, gravador
Rezo até ele chegar cá no alto
Essa onda de assaltos tá um horror
Eu consolo ele, ele me consola
Boto ele no colo pra ele me ninar
De repente acordo, olho pro lado
E o danado já foi trabalhar,
olha aí
Olha aí, ai o meu guri, olha aí
Olha aí, é o meu guri
E ele chega
Chega estampado, manchete, retrato
Com venda nos olhos, legenda e as iniciais
Eu não entendo essa gente, seu moço
Fazendo alvoroço de mais
O guri no mato, acho que tá rindo
Acho que tá lindo, de papo pro ar
Desde o começo, eu não disse, seu moço
Ele disse que chegava lá
Olha aí,
olha aí
Olha aí, ai o meu guri, olha aí
Olha aí, é o meu guri
Acho a selecção de fotos magnífica e bem elucidativa da situação vivida nas favelas brasileiras. As imagens e as palavras do Chico Buarque encaixam-se na perfeição.